Artigo científico de co-autoria de professoras da Faculdade de Odontologia/UFG divulga o declínio de cárie em escolares de 12 anos da rede pública de Goiânia.
A realização de estudos que retratem as condições de saúde bucal é importante para o planejamento e avaliação das ações de saúde. Em Goiânia, foram realizados até o momento quatro levantamentos de saúde bucal (1988, 1994, 1998 e 2003), com a parceria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás e da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, e apoio do Ministério da Saúde e Conselho Regional de Odontologia de Goiás no ano de 2003. Estes levantamentos foram objeto de um estudo publicado recentemente na Revista Brasileira de Epidemiologia 12(1):92-8, 20091 , com a finalidadede conhecer a tendência da cárie dentária em escolares de 12 anos da rede pública do município de 1988 a 2003. Os resultados mostraram que o percentual de escolares livres de cárie teve um aumento de 21% de 1994 para 2003. Quanto à severidade da cárie, segundo o CPOD, houve uma redução de 70,6% na média do índice de 1988 para 2003. Concluiu-se que houve queda acentuada na prevalência e severidade da cárie dentária em escolares de 12 anos da rede pública em Goiânia, no período 1988-2003, seguindo a tendência nacional. É importante pontuar que Goiânia tem água de abastecimento fluoretada desde 1985, sendo um dos prováveis fatores que contribuíram para a redução de cárie observada. Recomenda-se a continuidade do processo de vigilância epidemiológica deste e de outros agravos à saúde bucal no município, bem como estudos que avaliem os motivos que contribuíram para a redução da doença.
1Autoras: Sandra Cristina Guimarães Bahia REIS***, Maria do Carmo Matias FREIRE**, Maria Abadia Salge Prata HIGINO*, Simone Machado de Oliveira BATISTA***, Kátia Lipovetsky Vivas de REZENDE***, Maria Goretti QUEIROZ**
Instituições: Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia*, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás**,Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (ESAP)***.
Link para o artigo na íntegra: http://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v12n1/10.pdf